Em dias de sombras que envolvem meu ser, O terror se enraíza, me toma por inteiro, Mas é em tua mão que encontro meu abrigo, Um farol de luz no caminho derradeiro.
O medo cresce, trazendo tormentos agudos, Invadindo cada fibra, dominando a mente, Deixando-me imobilizado, sem rumo, Implorando por um auxílio transcendente.
As forças fraquejam, lentamente se vão, Às vezes, desejo cessar a própria respiração, Encontrar a paz, oh, dá-me esse motivo!
Busco uma luz, um raio de esperança, A razão para gritar ao mundo que estou vivo, Despertar em mim a chama que jamais se cansa.
É preciso encontrar a força escondida, Na escuridão que nos assombra, perseverar, Desvendar a luz que brilha em cada ferida, E ao mundo proclamar: aqui estou, a respirar!