20/01/2024 às 11h05min - Atualizada em 20/01/2024 às 11h05min
Em caminhos de silêncio e solidão
Adilson Araujo
Brzerodois Em caminhos de silêncio e solidão,
Meus passos ecoam a introspecção.
Não visito salas nem cafés,
Pois meu ser anseia outras
atmosferas.
Os sonhos, suaves como brumas douradas,
São trilhas onde a alma é entrelaçada.
Em diálogos de pensamentos calados,
Minha essência se expande, livre de fardos.
Não me entrego à conversa vazia,
Prefiro a dança do pensamento, a poesia.
Em cada palavra, um universo criado,
Nas entrelinhas, segredos revelados.
Sacrifício de encontros mundanos,
Para tecer a tapeçaria dos sonhos insanos.
Minha devoção à humanidade porvir,
Cuida do jardim que o tempo há de florir.
Em mim, a responsabilidade ecoa,
De legados que o futuro entoa.
Não desperdiçar o divino patrimônio,
Guardião do tempo, guardião do santo.
Cada instante que em palavras gasto,
É uma dádiva ao destino confiado.
Em pensamentos que transcenderão,
À eternidade, onde os sonhos são pão.
Assim, em silêncio, sigo meu rumo,
Navegando pelos sonhos que assumo.
Pois a conversa alheia, efêmera e vã,
Não supera a magia do que em mim se cria, afinal.