Na batida dos tambores, a dança africana, Um movimento vivo, um ato de encanto, Improvisação musical, pura vibração, Natureza humana em pleno espanto.
Não no chão , mas no éden Oh, como seria belo lá residir, A dança sem fim nos galhos a girar, Leite, energia, pessoa a se consumir.
Entre o céu e a terra, presença no ar, Novo domínio conquistado a cada passo, Olhamos para o amor, é nosso olhar, Liberdade que se espalha, sem embaraço.
A alma se expressa onde palavras não vão, Imagens divinas em cada movimento, Imersos no mistério, nas lendas que estão, Dançamos na existência, sem sofrimento.
Oh, dança africana, eterna celebração, Desvendando segredos, encantos profundos, No compasso do ritmo, corpos em comunhão, Sagrada expressão que toca os mundos.
Que a dança nos leve além dos horizontes, Onde a alma se encontra com o infinito, Na cadência dos passos, nos gestos prontos, A África vive em nós, pulsando em cada grito.