28/06/2023 às 10h54min - Atualizada em 28/06/2023 às 10h54min

Na penumbra dos amores empoeirados

Adilson Araujo

Na penumbra dos amores empoeirados,
Reside uma chama eterna, um fogo não findado,
Entre memórias e suspiros esquecidos,

Anseiam por viver, por amar ressuscitado.

Em um vislumbre outonal, seu renascer,
Pedem água para a sede, pão para comer,
Poetas dos amores que foram esquecidos,
Ainda buscam um afago, sonhos compartilhados.

Nos sorrisos que cintilam, estrelas a brilhar,
Há a promessa de um amor a desabrochar,
Entrelaçados olhares, trilham caminhos sutis,
Em carinhos zelosos, encontram a paz que pedis.

Oh, amores ocultos, desejos que nunca dormem,
Revelai-vos ao mundo, vossas almas inquietas,
No supremo amanhecer, escrevei vossas histórias,
Cantarei baixinho  canções de amor, dançarei solitário.

Que as barcas vos levem ao horizonte,
Ao encontro de amores verdadeiros, sem fronte,
Que a música suave embale vossas vidas,
E os abraços calorosos curem feridas.

No fruto dos ventos constantes, encontrareis,
A força para amar, para seguir em frente,
Pois mesmo empoeirados, os amores jamais morrem,
Em cada suspiro, uma nova chance se revelem.

Assim, que a vida vos brinde com beijos dourados,
E vossos corações sigam sempre apaixonados,
Pois no cântico do amor, a eternidade se revela,
Nos amores esquecidos, o sonho jamais desvela.


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