​Nas asas da poesia

Nas asas da poesia, me elevo aos céus,
Ser poeta é transcender o que é dos céus.
Em cada verso, um beijo ardente e profundo,

Entrego-me inteiro, sou mendigo e fecundo.

Rei de um reino além da dor e do sofrer,
Exploro horizontes, sem nunca me conter.
Mil desejos brotam, estrelas a brilhar,
E nessa imensidão, mal sei como encontrar.

Sou um astro em chamas, luz que não se cansa,
Garras de paixão, asas que o mundo alcança.
Tenho fome, sede de um Infinito sem fim,
Nas manhãs douradas, meu elmo reluz assim.

Condensar o universo em um único grito,
Ser poeta é amar-te de forma infinita.
Tu és alma, és sangue, és vida em meu ser,
E canto ao mundo o nosso amor a florescer.