jornalista, poeta, artista plástico e líder do grupo de música gospel BRzerodois
Adilson Araujo
Fora do Carro Quase metade das vítimas não estava de carro foram 584 mil pedestres e ciclistas mortos em acidentes, representando 46% do total das mortes. No SudesteAsiático, esse índice é ainda mais alarmante: 80% das mortes no trânsito envolveram pessoas que sequer têm carro. Para os especialistas, a grande preocupação é que o número de acidentes continua crescendo nos países emergentes. Diante do aumento da renda nesses países, a frota de veículos também cresceu, mas os investimentos em segurança não. Os dados também indicam que, nos países ricos, a taxa de mortes está estável. “Cerca de 90% dos acidentes ocorrem nos países mais pobres, mesmo que essas economias tenham metade dos carros do mundo”, afirmou Etienne Krug, diretor do Departamento de Violência da OMS. Apenas 15% dos 178 países avaliados têm legislação completa em relação ao trânsito.
"A educação é o instrumento capaz de formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito."
No dia 11 de setembro de 2001 o mundo parou frente ao atentato nas Torres Gêmeas, onde cerca de 3000 mil pessoas morreram. No Brasil, o trânsito faz o mesmo número de vítimas todos os meses, índice de fatalidade quatro vezes maior do que países desenvolvidos. O Brasil tem prejuízo anual de R$ 105 milhões com acidentes de trânsito. São custos com perdas em produção, atendimento médico, previdência social, despesas com seguro e custos com emergências. No Rio de Janeiro, 41% dos acidentes são causados por excesso de velocidade. É o Estado onde essa infração é mais freqüente, seguido de São Paulo (28%) e Brasília (21%).Os atropelamentos são responsáveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. O pedestre só tem chance de sobreviver se o veículo estiver a 30 km/h. Se estiver a 40 km/h, a chance de óbito sobe para 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente não terá qualquer chance de sobreviver. 64% dos acidentes são causados por falha humana; 30% tem origem em problemas mecânicos, e apenas 6% são conseqüência de má conservação de vias públicas. A situação do trânsito é um problema de educação de pedestres e condutores de veículos. Segundo estatísticas, números oficiais revelam que morrem por ano no trânsito brasileiro cerca de 35 mil pessoas e outras 400 mil ficam feridas, ocupando 55% dos leitos hospitalares, mas calcula-se que o número de pessoas mortas chegue a mais de 50 mil sem contar os óbitos até 24 horas após o acidente. Revelam também que no mundo, a estatística é de uma vítima fatal a cada 30 segundos no trânsito e, no Brasil, já ultrapassou a triste marca de um milhão de vidas perdidas em acidentes. Observando a gradativa e progressiva piora no tráfego urbano, pelo comportamento inadequado de pedestres e condutores, pelo aumento constante de veículos em circulação e de vítimas de acidentes, vemos a urgência em realçar a importância de uma campanha educativa. Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito. Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão firmar convênio com os órgãos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o cumprimento das obrigações estabelecidas neste capítulo LEI Nº 13.614, DE 11 DE JANEIRO DE 2018. I - os mecanismos de participação da sociedade em geral na consecução das metas estabelecidas; II - a garantia da ampla divulgação das ações e procedimentos de fiscalização, das metas e dos prazos definidos, em balanços anuais, permitindo consultas públicas por meio da rede mundial de computadores; III - a previsão da realização de campanhas permanentes e públicas de informação, esclarecimento, educação e conscientização visando a atingir os objetivos do Pnatrans
Ação As regras de trânsito devem ser disseminadas constantemente. No entanto, as limitações financeiras das secretárias de trânsito tem priorizados outros projetos em detrimento da educação. Um modo de se contornar este problema são as PPP (Parceria Pública Privada) que permite uso das informações e planejamento sem ônus aos cofres públicos. Na introdução aqui desenvolvida, a chamada “ campanha educativa” vai além que uma parceria. É um programa de longo prazo para implementação de educação. Na essência trata-se de criar condições necessárias para que os jovens tornem-se no futuro motorista mais conscientes. As Placas educativas são formas bem humoradas de estabelecer comunicação com usuários das vias públicas, indicando, entre outros aspectos, as limitações, as ações de risco, e os trajetos bem como informar as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Com uma comunicação clara e objetiva, facilita a rápida percepção pelos condutores, possibilitando, boa compreensão e reação imediata com atitudes seguras. Promover a campanha educativa através das placas educativas próximos das escolas e prédios públicos e onde houver concentração de pessoas.
Público Alvo Principal: crianças e jovens Secundário: Motorista e pedestres
Período De Realização Mínimo de 1 ano (12 meses)
Foco Estratégico Manter um portal na Internet que constitua em um observatório sobre o tema; Incluir esse tema na formação educacional de crianças e jovens; Planejar e treinar agentes multiplicadores para atuar junto as Ongs, Associações e Escolas; Formular uma proposta de política pública sobre o tema. Os recursos serão gerados na disponibilização de espaços para patrocínio
Característica das Placas Educativas a) Identifica as leis de trânsito de forma simples; b) Demonstra as penalidades de forma exclusiva; c) Promove a melhoria das relações pedestre/motorista; d) Implementa políticas e praticas de trânsito; e) Compreende e incorpora de forma progressiva o conceito de comportamento no trânsito; f) Demonstra a população à relevância de um comportamento socialmente responsável; g) Identifica formas inovadoras e eficientes de atuar em parceria com as comunidades na construção de uma nova ordem no transitar; h) Dissemina a prática da responsabilidade; i) Divulga claramente as penas previstas no código de trânsito; j) Alcance social
Vantagens e benefícios Implantação de moderno e prático sistema educativo de trânsito; Projeto de alto impacto e excelente visual; Sem qualquer ônus financeiro para o município; Aumento do número de vagas para trabalhadores na cidade, originado pela contratação de mão de obra local, para a manutenção do programa educativo, após a sua implantação. Embelezamento da cidade